Para as mulheres que querem evitar uma gravidez não planejada existe uma variedade de métodos contraceptivos bastante eficazes.
Antes de optar por um deles é fundamental consultar o ginecologista que, com base nas particularidades de cada paciente, poderá indicar o método contraceptivo mais eficaz.
Hormonais
- Pílula – Um dos métodos mais conhecidos, a pílula é um medicamento que contém hormônios que atuam evitando a ovulação ou dificultando a passagem do espermatozoide através do espessamento do muco.
- Dispositivo Intrauterino (Diu) Mirena e Kyllena – um pequeno dispositivo em forma de T que, inserido no útero, libera baixas doses diárias de progesterona dificultando a mobilidade do esperma. Um método contraceptivo reversível e altamente eficaz, com duração de até 5 anos, podendo ser retirado a qualquer momento ou recolocado após esse período. Deve ser inserido pelo médico no consultório, sem a necessidade de anestésicos.
- Implante – pequeno bastonete inserido na região subdérmica do braço que libera continuamente uma pequena quantidade de um tipo de hormônio feminino, o progestagênio etonogestrel, resultando em efeito anticoncepcional por um período de até três anos. O método impede a liberação do óvulo e altera a secreção do colo do útero, dificultando a entrada dos espermatozoides. Ele é inserido pelo médico, no consultório, com o uso de anestésico local.
- Anel vaginal – feito de plástico macio e flexível o anel age liberando os hormônios etonogestrel e etinilestradiol na corrente sanguínea, impedindo a ovulação e alterando o muco cervical para dificultar locomoção dos espermatozoides. Sua absorção acontece por meio do epitélio vaginal. Ele pode ser inserido pela própria mulher e precisa ser substituído mensalmente. Ainda não é vendido no Brasil.
Não-hormonais
- DIU de cobre – Assim como o Mirena e o Kyllena, o Diu de cobre é um dispositivo em formato de T inserido na cavidade uterina. Ele não libera nenhum tipo de hormônio ou medicamento, não impedindo e ovulação. Sua eficácia acontece por meio de uma reação inflamatória no endométrio, que impede a possível implantação de um embrião. Existem modelos que poder permanecer 3, 5 ou até 10 anos no corpo.